sexta-feira, 9 de junho de 2017

#TagLiterária Aladdin

Hoje eu estava lendo a Tag Aladdin no blog da Rose (Fábrica dos Convites) e achei a tag bem divertida e uma forma simples de deixar nossas impressões sobre livros lidos.
A Tag tem origem no Instagram do Lendo e Escrevendo, somente devemos relacionar os livros com os personagens.

Agora segue a minha:

Aladdinum livro pelo qual você não deu nada e te surpreendeu. O meu é: 

Eu li acreditando que seria uma simples história de família e foi muito melhor do que pensei! 
É lindo.

Gênioum livro que faz estripulias no enredo. O meu é:

Esse livro é hilário e a Bridget é divertidíssima! 
O filme já não é tão divertido...rs

Jafar:  um livro que te hipnotiza do começo ao fim.
Esse livro me prendeu de uma forma que tudo o que eu mais queria era saber como ia terminar,
ele é intenso, de guerra! 

*Escaravelhoum livro que você quis ter por muito tempo e finalmente conseguiu.
Comprei, mas ainda não li. 
Sempre vejo resenhas positivas e em breve vou ler!

Jasmine: um livro que você acha que não é para o seu bico.
Não gosto de sentir medo quando leio.
Me sinto muito mal, ainda mais porque já vi o filme.

Sultãoum livro bobo que acha que vale alguma coisa e na verdade não vale nada.
Ai gente achei esse livro um absurdo.
#Pronto, falei.

Abuum livro que não sai do seu lado.
Honestamente a mensagem que 
esse livro me trouxe é inesquecível.

Eu vi essa Tag e fiquei com vontade de responder.
Fiquem à vontade para se divertir comigo e me enviem seus links para que eu visite vocês também.
Beijos! 





domingo, 4 de junho de 2017

O Arroz De Palma por Francisco Azevedo



Sinopse: Primeiro romance a tratar da imigração portuguesa para o Brasil no século XX, O ARROZ DE PALMA narra a saga de uma família em busca de um futuro melhor, superando diversas dificuldades. Nos cem anos em que acompanhamos suas vidas, irmãos brigam e fazem as pazes. Uns casam e são felizes, outros se separam. Os filhos ora preocupam, ora dão satisfação. Tudo sempre acompanhado pelo arroz jogado no casamento dos patriarcas, José Custódio e Maria Romana, em 1908. Grão que serve de fio condutor desta história, como migalhas de pão jogadas no labirinto da memória.

Estréia na literatura do roteirista e dramaturgo Francisco Azevedo - autor das peças Unha e carne e A casa de Anais Nin, sucessos de público e crítica -, o livro começa com Antônio, filho de José e Maria, aos 88 anos, preparando o almoço que será servido à família, finalmente reunida após muito tempo. Enquanto combina os ingredientes, vão se misturando em sua mente as histórias que Tia Palma, irmã de seu pai, lhe contava. Mitologias familiares, que gravitam em torno desse arroz e também em torno das dificuldades em se largar uma terra amada por um futuro duvidoso.

No casamento dos pais, em Viana do Castelo, norte de Portugal, seguindo a tradição, o casal saiu da igreja sob uma chuva de arroz. Recolhido por Palma, esses 12 quilos de arroz foram acompanhando a família, sendo fundamentais em vários momentos. Como quando, para tratar da infertilidade da cunhada e do irmão, Palma dá a ele um laxante e depois prepara uma canja com esse arroz. O mesmo que ela presenteia ao sobrinho Antônio no dia de seu casamento. Uma união selada num almoço em que a família serviu esse arroz com bacalhau. O ARROZ DE PALMA é um romance delicado, que emociona e comove. Com um certo ar de Isabel Allende, a trama tem um forte componente sentimental. Uma nostalgia por um tempo em que a família abrigava as pessoas. Um ideal que, portugueses ou não, todos herdamos.

Resenha: Palmas Para A Santa Trindade

Li esse livro em doses pequenas... 
Senti que essa família tinha muita coisa da minha... Pensei nos trechos que mais tocaram meu coração e foi como se eu estivesse na mesa com minha avó conversando, momentos especiais para mim... Minhas duas avós gostavam de conversar enquanto preparávamos os ingredientes para cozinhar ou deixávamos a mesa posta para o café no dia seguinte após uma boa partida de tranca. Foram ótimas conversas que sempre me abriam os olhos.
Esse livro é assim, doce, amargo, salgado, azedo e apimentado, mas com boas lembranças.
Antonio é um senhor que guarda dentro de si memórias que são verdadeiras reflexões, momentos refinados de família. Tenho muito para  pensar agora sobre cada passo desse prato difícil de preparar e que saibam todos que esse livro é um dos melhores pratos que já pude apreciar, um livro com essência perfumada de arroz e da melhor qualidade!

Esse livro foi publicado pela Editora Record e é lindo! 

Lendo